Como criar um negócio de artesanato do zero?

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Como criar um negócio de artesanato do zero?

Portugal é um país rico em artesanato, devido aos seus recursos naturais e mão de obra altamente qualificada. Pretende criar um negócio de artesanato e não sabe por onde começar? Siga todos estes passos!

O artesanato diz respeito ao trabalho manual, por parte de artesãos (os indivíduos que praticam esta atividade), a partir de matérias-primas naturais e de meios de produção tradicionais e singulares , num regime de produção muito próprio e em quantidades reduzidas, em que cada produto é algo único, em contraste com a produção industrializada.

Existem diferentes tipos de produtos que poderá criar, a partir de um variado leque de matérias, que torna este tipo de negócio bastante aberto à criatividade e imaginação dos artesãos.

Descubra os principais passos para começar um negócio de artesanato!

1. Defina o tipo de produtos a comercializar

Existe uma panóplia de artigos de artesanato onde poderá investir os seus esforços, muitos deles que ainda não foram explorados. Assim, o primeiro passo para criar um negócio de artesanato é desenvolver um conceito de negócio diferente, apelativo e inovador, que se distinga dos demais.

Para isso, estude e investigue o mercado do artesanato em Portugal e no mundo, informe-se acerca do artesanato mais vendido em Portugal, métodos de fabrico utilizados, matérias-primas utilizadas e entre outros fatores relevantes, que lhe dêem insights para definir a estratégia de criação dos seus produtos.

Assim, nesta primeira fase deve conseguir responder a algumas questões-chave, entre as quais: Quais os tipos de produtos? Quem é o público-alvo? Tem concorrentes? Quem são e como pretende distinguir-se? Como é a procura e oferta no mercado?

De forma a facilitar todo este processo, pode reunir todas estas informações num plano de negócios, que descreva detalhadamente toda a sua ideia de negócio. Saiba como fazer um plano de negócios.

2. Decida quais os materiais a utilizar

Depois de definir qual o tipo de artesanato pretende comercializar, deve avaliar quais os materiais necessários e indicados para o fazer, de forma a garantir a máxima qualidade e, mais uma vez, marcar a diferença.

Sendo produtos artesanais, recomenda-se e é esperado que os materiais utilizados sejam regionais ou caracterizados pela sua durabilidade e resistência, uma vez que um dos principais fatores que influencia as a procura por produtos artesanais é mesmo essa qualidade esperada. Aliás, quanto melhor a qualidade, melhor a reputação do seu negócio local e maior a probabilidade dos clientes se tornarem fidelizados e recomendarem os seus produtos, mesmo que isso signifique que o preço, naturalmente, seja mais elevado.

Após a escolha desses materiais, deve ser estabelecido contacto com fornecedores, idealmente locais, para criar uma parceria e perceber quais as condições e stocks mínimos de encomenda, de forma a organizar o processo de fabrico.

3. Opte pela localização do espaço de fabrico mais vantajosa

Dependendo do tipo de produtos a comercializar, da densidade do negócio, das necessidades e o tempo despendido (pode fazê-lo a part-time ou tempo inteiro), deve avaliar a necessidade de ter uma loja de artesanato, dedicado à produção e comercialização, ou se é compatível fazê-lo em casa.

Numa fase inicial, e enquanto não tem noção do feedback dos clientes e quantidade de encomendas, pode fazer sentido começar por fazê-lo em casa e ir avaliando as necessidades ao longo do processo.

4. Decida qual a localização do espaço de venda

Nesta fase intermediária do processo, é fulcral definir onde e como vai começar a vender os seus produtos ao seu público-alvo. Pode fazê-lo a partir de uma loja de artesanato física, online ou em ambas.

Se pretender vender de forma física, pode optar por abrir uma loja própria só com os seus produtos artesanais, fazer parceria com outras lojas de produtos artesanais e vender lá os seus produtos, estar presente em feiras artesanais, ter pequenos quiosques em alguns dias da semana e em zonas turísticas da cidade e muitas outras opções.

Mesmo que decida ter uma loja apenas física, é ótimo ter uma presença online, a partir da participação em algumas redes sociais, website próprio e outros canais digitais, com o intuito de dar a conhecer o seu negócio, os seus produtos, eventuais preços, contactos e formas de encomenda.

Por outro lado, pode decidir vender exclusivamente online, a partir de uma loja online. Para isso, crie um site de e-commerce, onde os clientes tenham acesso a todos os seus produtos, com imagens de qualidade, descrições detalhadas e completas e todas as informações necessárias para que possam comprar com confiança e de forma segura.

Para isso, pode criar facilmente uma conta no Vendus Go!, uma plataforma de e-commerce gratuita, simples e prática, utilizada por mais de 1.500 pessoas, ideal para empresas que querem comercializar os seus produtos online, sem recorrer a sistemas complexos e dispendiosos.

5. Avalie quais os custos associados e rentabilidade do negócio

A sua ideia pode ser a ideia mais inovadora e diferenciada do mercado, mas se não fez um planeamento de custos e investimento a priori, isso pode levar ao fim do negócio e, até, a possíveis dívidas.

Deve garantir que o seu negócio será rentável a médio-longo prazo, ou seja, que terá um rendimento superior aos seus gastos, o chamado “Lucro”.

Para isso, reúna todos os seus custos fixos e variáveis ao longo do processo, entre os quais: matérias-primas, mão-de-obra, eventual renda do espaço, ferramentas para o fabrico, eventual eletricidade, água e telefone, comunicação do negócio, software de gestão de faturação das encomendas entre outros.

Relativamente ao software de gestão e faturação, o Vendus pode ser uma grande ajuda para gerir toda a faturação e pedidos dos clientes, uma vez que é um software de faturação e POS online, que se adapta a diferentes atividades económicas, nomeadamente a venda de retalho. Experimente este software, gratuitamente, durante 30 dias.

Depois de analisar todos estes custos, avalie a necessidade de financiamento, sendo que pode recorrer a fontes de financiamento públicas ou privadas.

6. Abra e legalize o seu negócio

Se o seu negócio tem tudo para ser rentável, está na hora de abrir a sua empresa, de forma a poder vender artesanato legalmente.

Para tal, informe-se acerca do código de atividade económica da sua atividade, que dependerá muito do tipo de atividade e produto a comercializar. Conheça todos os CAEs relacionados com a atividade de artesanato neste repertório e saiba como vender artesanato legalmente.

Complementarmente, para abrir a empresa e registar a marca, necessita de escolher o nome da marca. Defina o nome da marca estrategicamente, de forma a poder ser um nome facilmente associado ao tipo de produtos comercializados, assim como à missão e valores da empresa, de fácil compreensão e criativo.

7. Estratégia de marketing e comunicação

Agora que já abriu a sua empresa, chega o momento de definir toda a estratégia de marketing e comunicação para dar a conhecer a sua marca, os seus produtos e a sua missão ao seu público-alvo.

Como já foi referido, é essencial investir na sua presença online, através de um website próprio, redes sociais, conta no Google My Business, e-mail marketing ou publicidade paga, por exemplo.

Por outro lado, e tendo em conta o público que pretende atingir, pode também fazer sentido investir em diferentes canais offline,a partir da presença em feiras de artesanato, oferta de cartões de visita, parceria com hotéis ou outros pontos turísticos regionais, estar presente em alguns programas de TV e entre outros.

O mais importante para quem pretende vender artesanato em Portugal é amar aquilo que faz e apostar na qualidade dos seus produtos. No entanto, pode atingir mais facilmente o sucesso se seguir algumas destas dicas para aplicar num negócio de artesanato e aplicar estas estratégias de marketing para negócios de artesanato.

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